sexta-feira, 28 de junho de 2013

Entre as manchas e os grão de areia que se prendem na minha pele revejo-me felizmente por entre sorrisos e baixares de cabeça seguidos sempre pelos olhos de quem bem me quer. Horas passam-se por entre o sol e a água que nos envolveu a pele que acaba por timidamente se tocar com todo o carinho de um medo fiel. O sal deixa-se sentir entre os lábios e o mar mete-se connosco, como sempre brincalhão. O reluzir da felicidade não distancia de lábios, seguem-se como sempre as horas. O carinho e o quão bom foi todas estas horas na areia mas, como sempre, meu amigo karma voltou com a inveja dos outros. Como antes, e como irá sempre ser, uma e outra vez, vieste para me roubar o sorriso que não saia da minha cara. Trouxeste contigo as palavras que sempre ecoam na catedral da esperança e como sempre trouxeste colunas que partiam os vidros e cortavam a respiração. Tremo, ouço o silêncio com o ligeiro eco e todo este medo e passam-se horas e, assim, muito lentamente me acalmo. A tempo para te voltar a ver e não deixar que este pesadelo me consuma.